segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lembranças!

Palavras apenas...
Palavras pequenas...
Palavras ao vento!!!

Só me sobraram as recordações de um tempo que passou, que se foi, mas ficou!
Só levo comigo essas lembranças, em pedaços de papel escritos à lápis e fotografias...
São apenas lembranças ignoradas, intoleradas, imaculadas, que continuam a me seguir por onde quer que eu vá, independentemente do lugar onde eu esteja...
São somente imagens que surgem do nada, de uma hora para outra, inesperadamente, aparecem exatamente no momento em que fecho os olhos e, em seguida, em meus sonhos, ali estão elas: minhas lembranças, tão pequenas, tão singelas, tão adormecidas, de vez em quando tão esquecidas e no momento seguinte tão aquecidas, avassaladoras, presentes, incessantes... são lembranças assim, tão parecidas com você!

De tudo que se passou, do tempo que decorreu, de tudo o que aconteceu e de todas as outras coisas que se findaram antes mesmo de começar, que se encerraram antes mesmo de se iniciar, a lembrança que mais costumo carregar é a imagem do seu olhar, o seu sorriso, sua cara de sono, seu jeito de falar,  e o timbre da sua voz "que fica me dizendo coisas tão malucas e que quase me mata de rir..." e até a canção se transformou em fragmentos de memórias de um passado que não volta mais, de um tempo que já faz tanto tempo que passou... mas que faz parte das minhas recordações, porque no meio de todas aquelas coisas que aconteceram e todas as outras que aconteceriam se ainda vivêssemos no passado, todas essas lembranças eu levo e lavarei sempre comigo, em meu coração, em minha memória, e em minha essência!

E você faz parte dessas memórias que se transformaram em pequenas palavras... O sentimento se condensou nessas palavras, tão pequenas, tão apenas... tão levadas ao vento!!!

ali, logo ali...

Enfim, aqui estou!

O tempo passou (claro que passaria), se tudo passa, talvez você passe por aqui, já dizia Agagê!
Me sinto mais perto dos 30 e isso não me irrita, não me chateia, não me angustia, nem me preocupa. Pra ser sincera até me deixa um pouco mais tranquila, mais madura... Indecisa? Confusa? Perdida?

Não... Não mais!!!

Está tudo bem agora: estou lendo o que eu quero sem que ninguém me diga o que eu devo ou não ler, sem que ninguém estabeleça o que é importante ou não eu ter que saber; estou apaixonada por tudo que faz meu coração bater mais forte, e isso envolve livros, pessoas, filmes, comidas... A propósito, estou aproveitando tanto que fico comendo toda hora, sem me preocupar com os quilos extras - eles vão começar a desaparecer a partir da próxima semana mesmo...

É bom estar de férias para poder rever as pessoas que fizeram (e fazem) parte da minha história e, aproveitar para rever as coisas que guardei: são tantas bobagens sem valor comercial nenhum, mas que me enchem os olhos de lágrimas e o coração de saudade: são minhas memórias, tão bem guardadas como aquelas cartas, aquelas fotografias,  aquele ursinho de pelúcia que você me deu, aquele anel de coco, e aquela foto 3x4 que vou guardar sempre com muito carinho na carteira, que você me deu...

Então, estive pensando nessa experiência que é viver: fazer aniversário dá nisso!
Viver, para mim é mais que essa pressão de ter que ter, de ter que ser e todos os demais trocadilhos com esses dois verbos (ter e ser). Na minha opinião, eles limitam muito o que é realmente viver...

Para mim, viver é isso: olhar para trás e dizer "Valeu a pena"; olhar para o presente e dizer "Que bom chegar até aqui" e olhar para o futuro e dizer: "Me espera que eu vou chegar com fome"!

Nessa caminhada pela vida eu aproveito a estrada, (enquanto ainda não vem a curva) para ouvir mais uma música do Humberto Gessinger, ler mais um livro do Nicholas Sparks, assistir mais um filme de comédia nacional e comer a comida deliciosa preparada por mamãe, bem do jeito que eu gosto: com direito a abraços e carinho em família, coisas que só o lar é capaz de nos dar! Isso para mim é que é viver!

E o futuro está bem ali, logo ali... depois da curva!