O despertador me acorda às 6h da manhã e de repente, quando eu olho o relógio fixado no meu braço, os ponteiros já marcam 6h, só que agora da tarde... O dia passou tão rápido que eu nem me dei conta da mudança dos raios solares, da direção do vento e das pessoas que estavam ao meu redor...
De repente o final do ano chegou e a semana nem terminou!
E eu aqui com meus livros, cds, canetas e pensamentos que vagam, que me levam ao passado, enquanto isso, o presente passa despercebido aos meus olhos...
Parece que está tudo confuso por aqui... Me sinto uma estranha em meu próprio corpo. Uma estrangeira em meu próprio país. Este não é o meu lugar, não me reconheço neste espaço... E em min tudo está ao contrário, ao avesso, controverso (muito prazer, me chamam de otário)! O que outrora era otimismo e confiança, agora é desespero e abandono. E uma vontade absurda de mandar tudo para o espaço!
*Mas o quase tudo quase sempre é quase nada*
E ouvindo 'Muros e Grades' sinto Humberto Gessinger mais que cantando, sinto-o ao mesmo tempo conversando comigo e me encontro na letra da canção, na melodia, no timbre de voz e até nas entrelinhas...
Viver assim é mesmo um absurdo como outro qualquer: como acordar de manhã e só se dar conta disso no final da tarde... Como esperar por tudo isso e não se sentir completa... Como morar em outro estado e se sentir em outro país (quase outro planeta).
*Levamos uma vida que não nos leva a nada*
Nenhum comentário:
Postar um comentário