. Já disse: não sou só.
Sim, eu reconheço o princípio da individualidade. Mas, esse é só um detalhe.
O principal é que eu sou um resultado, uma junção de variedades. E a primeira dentre todas essas variáveis é ser filha de quem eu sou:
tenho os olhos do meu pai, o mesmo gênio dele, a mesma ansiedade e preocupação.
Mas é nela em quem me espelho. Ela é tudo o que eu almejo, e sei que jamais conseguirei alcançar porque ela, para mim, é sinônimo de perfeição.
Então a minha busca é continua...
Ela tem uma serenidade no olhar tão profunda que acalma minha alma, mesmo nos dias mais estressantes e confusos.
Tem um jeito todo especial de me chamar a atenção.
Ela conhece cada cantinho da casa e do meu coração.
E eu, que tenho muito mais características físicas e psicológicas do meu pai, confesso abestalhada que a minha mãe é a minha grande e inalcançável inspiração.
Sou o resultado da criação deles. Mas acima de tudo, sou a procura pela calmaria dela...
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
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