Hoje eu senti saudade da Emarc - Escola Média de Agropecuária Regional da Ceplac - uma saudade sem precedentes, sem explicações, sem motivos e sem interpretação!
O Ap 39, a trilha da matinha, as conversas de final de tarde, o sorvete na praça, as aulas diurnas, os trabalhos noturnos, as conversas durante o serviço na praça de alimentação, dos filmes exibidos na cooperativa, dos doces de leite...
Saudades das irmãs, das madrinhas, dos amigos, dos companheiros, dos parentescos criados entre veteranos e calouros...
Confesso que hoje estou bem melhor: passei por momentos bastantes conturbados no início da minha caminhada dentro da Emarc...dos quais eu até preferiria esquecer, mas preciso deles para reconhecer que se eu cheguei até aqui é porque eu tive que superar, tive que suportar, tive que enfrentar todo sufoco!
Mas, ao longo dos anos de 2006/2007, período do curso técnico de Turismo e Hotelaria conheci pessoas incríveis, lugares exuberantes, atitudes humanitárias, risadas inesquecíveis e uma alimentação que tornou meu estômago resistente a qualquer bactéria! rsrsrsrsrs
Os dias chuvosos, a umidade alta do ar, a confiança das minhas amigas, o desepero de voltar pra casa, a dedicação aos estudos e aos trabalhos...o que passei na Emarc da cidade de Uruçuca-BA me ajudou a construir meus sonhos, foi um grande alicerce para desenvolver minha base enquanto ser humano, enquanto Tecnóloga de Turismo e Hotelaria...realmente não era o que eu pretendia fazer, mas foi o que estava nas minhas possibilidades e isso mudou todo o rumo da minha vida.
A Emarc me trouxe amizades sinceras e duradouras, me trouxe diversas experiências educadoras, me trouxe percepção de vida e de batalha... e de conquistas vindouras!
Talvez essa seja a justificativa para a existência da minha saudade atual: de vez em quando eu vou sentir falta daquele espaço, daqueles ollhares, daquelas conversas, daquele aconchego, daquele aprendizado!
E então vou ter a total convicção de que a nostalgia é a palavra que mais combina com esse sentimento, com esse momento de agora e com todo esse meu saudosismo.
por: Adrielle Lopes ^^
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
monografia, pra que?
Estive pensando
sobre a importância do trabalho de conclusão de curso. Sim, isto
mesmo, a tal da monografia. Cuja palavra vem do grego: mónos
significa “um só” e graphein
significa “escrever”. Assim, traduzindo-a de forma bem
pragmática, seria: “um só escrever”, ou ainda “escrever sobre
um só tema”. Enfim, voltando a refletir sobre o valor que tem a
monografia para um discente que está prestes a concluir a graduação,
me deparo com alguns questionamentos, dentre eles, o principal fator
que me aflige é a sua obrigatoriedade. Afinal de contas, é somente
um trabalho de 80 páginas (para mais ou para menos) que “um só
escreveu” ou que “escreveu sobre um só tema” que irá
determinar o preparo ou não do concluinte a graduar-se? Será que o
histórico deste discente não seria suficiente, ou ainda as
publicações que o mesmo fez ao longo de sua graduação não seriam
satisfatórias para garantir a sua conclusão de curso?
Se estiver pensando
que sou contra a monografia, pensou equivocadamente. O que me
angustia é a pressão que há sobre esta que deveria ser encarada
como uma atividade corriqueira, já que escrever é imprescindível
para registrar o que foi aprendido. Certo dia, um professor muito
sábio, chamado Fábio Mansano, me perguntou como estava sendo a confecção da minha
monografia, eu disse: o único problema é a pressão exercida sobre
ela, pois eu gosto de escrever, gosto de pesquisar, não encaro a
construção de um trabalho científico como algo maçante e
cansativo, pelo contrário, me animo com cada etapa cumprida e fico
contente com cada linha que foi elaborada. Muitas vezes, alguns
desses parágrafos são sugeridos pelo orientador, que apesar disso,
tem a preocupação de nunca retirar a essência das minhas próprias
ideias, apenas procura explicitá-las. Então, o professor sábio me
disse que o meio acadêmico é cheio de rituais que devem ser
seguidos, mas isso não significa que devamos realizar tudo de forma
automática. Ou seja, eu deveria cumprir mais esta etapa por uma
questão mais burocrática que por necessidade, mas isso não
implicaria na minha falta de reflexão sobre este processo.
Por isso, deixo
aqui o registro de que o cumprimento à legislação foi feito, mas a
minha crítica está automaticamente infiltrada em todas as linhas
desta pesquisa, que chamam comumente de monografia. Afinal, para mim,
ela é só mais uma etapa a ser cumprida. Porém, se por acaso, ela
servir de base para outros estudos, se ela vier a contribuir para o
amadurecimento intelectual de outros discentes, somente então eu
entenderei a verdadeira importância de se realizar a tal monografia.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
1 ano ♥
Eu sou corinthiana... ele, vascaíno!
Eu prefiro rock... ele, reggae!
Eu falo e escuto, ele olha e observa...
A gente é assim: às vezes não tem nada a ver! (nada a perder*)
Eu e ele: dois universos extremos, opostos, conectados por um sentimento que só emite um querer... (duas pessoas são duas verdades, mas na verdade são dois mundos*)
Eu sempre quero mais um sorriso, mais um beijo, mais um minutinho... dele, com ele, pra ele!
É, depois de um ano de namoro, a gente observa que a diferença, talvez seja o que temos em comum*:
A gente nasceu no mesmo mês...
A gente ama doces!
A gente adora filmes!
A gente idolatra os livros!
A gente curte demais estar juntos...
E é por isso que depois de 365 dias ao lado dele eu tenho a legível constatação de que quero mais um sorriso dele, mais um beijo dele, mais um minutinho ao lado dele...por milhões e milhões de 365 dias...
Os opostos se distraem, os dispostos se atraem - já dizia um sábio (que não é o HG*).
♥
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