quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Nostalgia

Hoje eu senti saudade da Emarc - Escola Média de Agropecuária Regional da Ceplac - uma saudade sem precedentes, sem explicações, sem motivos e sem interpretação!
O Ap 39, a trilha da matinha, as conversas de final de tarde, o sorvete na praça, as aulas diurnas, os trabalhos noturnos, as conversas durante o serviço na praça de alimentação, dos filmes exibidos na cooperativa, dos doces de leite...
Saudades das irmãs, das madrinhas, dos amigos, dos companheiros, dos parentescos criados entre veteranos e calouros...
Confesso que hoje estou bem melhor: passei por momentos bastantes conturbados no início da minha caminhada dentro da Emarc...dos quais eu até preferiria esquecer, mas preciso deles para reconhecer que se eu cheguei até aqui é porque eu tive que superar, tive que suportar, tive que enfrentar todo sufoco!
Mas, ao longo dos anos de 2006/2007, período do curso técnico de Turismo e Hotelaria conheci pessoas incríveis, lugares exuberantes, atitudes humanitárias, risadas inesquecíveis e uma alimentação que tornou meu estômago resistente a qualquer bactéria! rsrsrsrsrs
Os dias chuvosos, a umidade alta do ar, a confiança das minhas amigas, o desepero de voltar pra casa, a dedicação aos estudos e aos trabalhos...o que passei na Emarc da cidade de Uruçuca-BA me ajudou a construir meus sonhos, foi um grande alicerce para desenvolver minha base enquanto ser humano, enquanto Tecnóloga de Turismo e Hotelaria...realmente não era o que eu pretendia fazer, mas foi o que estava nas minhas possibilidades e isso mudou todo o rumo da minha vida.
A Emarc me trouxe amizades sinceras e duradouras, me trouxe diversas experiências educadoras, me trouxe percepção de vida e de batalha... e de conquistas vindouras!
Talvez essa seja a justificativa para a existência da minha saudade atual: de vez em quando eu vou sentir falta daquele espaço, daqueles ollhares, daquelas conversas, daquele aconchego, daquele aprendizado!
E então vou ter a total convicção de que a nostalgia é a palavra que mais combina com esse sentimento, com esse momento de agora e com todo esse meu saudosismo.

por: Adrielle Lopes ^^


domingo, 19 de agosto de 2012

monografia, pra que?



Estive pensando sobre a importância do trabalho de conclusão de curso. Sim, isto mesmo, a tal da monografia. Cuja palavra vem do grego: mónos significa “um só” e graphein significa “escrever”. Assim, traduzindo-a de forma bem pragmática, seria: “um só escrever”, ou ainda “escrever sobre um só tema”. Enfim, voltando a refletir sobre o valor que tem a monografia para um discente que está prestes a concluir a graduação, me deparo com alguns questionamentos, dentre eles, o principal fator que me aflige é a sua obrigatoriedade. Afinal de contas, é somente um trabalho de 80 páginas (para mais ou para menos) que “um só escreveu” ou que “escreveu sobre um só tema” que irá determinar o preparo ou não do concluinte a graduar-se? Será que o histórico deste discente não seria suficiente, ou ainda as publicações que o mesmo fez ao longo de sua graduação não seriam satisfatórias para garantir a sua conclusão de curso?
Se estiver pensando que sou contra a monografia, pensou equivocadamente. O que me angustia é a pressão que há sobre esta que deveria ser encarada como uma atividade corriqueira, já que escrever é imprescindível para registrar o que foi aprendido. Certo dia, um professor muito sábio, chamado Fábio Mansano, me perguntou como estava sendo a confecção da minha monografia, eu disse: o único problema é a pressão exercida sobre ela, pois eu gosto de escrever, gosto de pesquisar, não encaro a construção de um trabalho científico como algo maçante e cansativo, pelo contrário, me animo com cada etapa cumprida e fico contente com cada linha que foi elaborada. Muitas vezes, alguns desses parágrafos são sugeridos pelo orientador, que apesar disso, tem a preocupação de nunca retirar a essência das minhas próprias ideias, apenas procura explicitá-las. Então, o professor sábio me disse que o meio acadêmico é cheio de rituais que devem ser seguidos, mas isso não significa que devamos realizar tudo de forma automática. Ou seja, eu deveria cumprir mais esta etapa por uma questão mais burocrática que por necessidade, mas isso não implicaria na minha falta de reflexão sobre este processo.
Por isso, deixo aqui o registro de que o cumprimento à legislação foi feito, mas a minha crítica está automaticamente infiltrada em todas as linhas desta pesquisa, que chamam comumente de monografia. Afinal, para mim, ela é só mais uma etapa a ser cumprida. Porém, se por acaso, ela servir de base para outros estudos, se ela vier a contribuir para o amadurecimento intelectual de outros discentes, somente então eu entenderei a verdadeira importância de se realizar a tal monografia.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

1 ano ♥
















Eu sou de leão, ele...de câncer!
Eu sou corinthiana... ele, vascaíno!
Eu prefiro rock... ele, reggae!
Eu falo e escuto, ele olha e observa...

A gente é assim: às vezes não tem nada a ver! (nada a perder*)
Eu e ele: dois universos extremos, opostos, conectados por um sentimento que só emite um querer... (duas pessoas são duas verdades, mas na verdade são dois mundos*)
Eu sempre quero mais um sorriso, mais um beijo, mais um minutinho... dele, com ele, pra ele!
É, depois de um ano de namoro, a gente observa que a diferença, talvez seja o que temos em comum*:

A gente nasceu no mesmo mês...
A gente ama doces!
A gente adora filmes!
A gente idolatra os livros!
A gente curte demais estar juntos...

E é por isso que depois de 365 dias ao lado dele eu tenho a legível constatação de que quero mais um sorriso dele, mais um beijo dele, mais um minutinho ao lado dele...por milhões e milhões de 365 dias...
Os opostos se distraem, os dispostos se atraem - já dizia um sábio (que não é o HG*).