segunda-feira, 2 de agosto de 2010
No ponto de ônibus...
Enquanto o ônibus não vem, os carros passam...
As pessoas transitam, ora acompanhadas, ora solitárias.
Eu espero.
A mente não.
Os olhos se fixam na árvore logo em frente, mas a memória transcende o tempo, o espaço, a distância e a espera.
Luzes escassas.
Imaginação transborda.
Aperto no peito...
Desejo de chegar logo em casa, guardar as lembranças e voltar à rotina.
Vento frio.
Cabeça quente.
Olhos úmidos.
Espírito ausente.
Corpo encolhido.
Nada sorridente...
A hora passa depressa,
mas o ônibus não chega, enquanto isso a mente vaga na infinidade de lembranças, de expectativas, de vibrações positivas.
Os farois acesos indicam o caminho da luz, embora a noite esteja sombria e fria.
O barulho dos motores não me incomoda.
A única coisa que me pertuba são as lembranças...
e a espera do ônibus que custa a passar.
by Adrielle Lopes em 02/08/2010
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e é que diz não saber expor sentimentos em palavras. tão modesta.
ResponderExcluirEssa não foi a moçinha que disse que não sabia escrever poesias? Isso é um poema de 1ª cartegoria, fantástico, emocionante, você foi maravilhosamente genial, e eu sua eterna fã, amo suas escritas!!!
ResponderExcluirpoxa dá pra sentir tudo q vc fala ninha, perfeito!! parabéns minha quase xará, sou sua fã numero 1
ResponderExcluirbjoooooo