Sempre que retorno à Itabuna, sou bombardeada por lembranças de um passado que insiste em me consumir:
A BR 101, a chuva forte e passageira;
A Escola Curumim, o Centro de Cultura;
A Avenida Amélia Amado, o Jardim do Ó;
A Biblioteca Jorge Amado, o Cursinho Galileu;
(está tudo tão bem guardado...)
A Danúbio Azul, as conversas no final da tarde;
o rio Cachoeira, o juizado de menores na rodoviária;
o Shooping Jequitibá, o cinema Starplex;
a Avenida Cinquentenário; as luzes apagadas no prédio em frente ao meu;
a imaturidade de outrora transformada em constante arrependimento
(é como se tudo isso estivesse registrado num diário)
Cada vez que volto à Itabuna é sempre a mesma coisa: o passado paira no ar e novas recordações vão sendo construídas, unindo-se às lembranças anteriores e juntas me fazem sentir um embrulho no estômago, uma aceleração da frequência cardíaca, as mãos gelarem e um medo repentino...talvez um medo de não conseguir deixar esse passado guardado nas esquinas do meu pensamento.
De uma forma ou de outra, esse passado sempre volta rasgando, destruíndo tudo o que vê pela frente, me fazendo retornar ao tempo que ficou para trás, mas que convive diariamente, lado a lado, semrpe presente...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
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Lembranças!
ResponderExcluirboas lembranças e que tbm fazem parte da minha vida, é tudo parecido o que convivemos, pois convivemos uma época boa, tempos daqueles não voltam, só que o mais importante é que conseguimos manter.. a nossa amizade, ´[e tudo de importante pra mim, tudo mudou, mas ao mesmo tempo igual, tudo relativo, o que é bom é igual no infinito.. saudades das conversas mana, dos conselhos, aprendi muito com vc, estamos ai pra tudo.. beijos e adorei seus textos.. continue assim que tens futuro.. Ricky
ResponderExcluirÉ verdade, boas lembranças!!! Obrigada por fazer parte dessas lembranças, May e Ricky!!! ^^
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