quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010 foi embora...


Chegou manso, tenso, insano...
Terminou breve, leve, intrigante.
2010 passou rápido como o desabrochar de uma flor,
Lento como o primeiro encontro pro amor.
12 meses se passaram...
duraram o suficiente para deixar marcas na memória.
As fotos retratam as modificações físicas...
O comportamento, as modificações psíquicas!
2010 me trouxe 9 homens, nenhum segredo, rsrs
Três mulheres e milhões de segredos!hihihihi
Me trouxe alguns trabalhos, nenhum de carteira assinada...
Me trouxe a oportunidade de ir à 4 capitais: Aracaju, Salvador, Fortaleza e São Paulo!
Me trouxe tantas amizades sinceras, alguns professores nota 10! e alunos fascinantes...
Mas...e eu, o que faço com esses números?
2010 foi embora e deixou muitos ensinamentos, alguns arrependimentos e um monte de bons sentimentos...
2010 foi embora, mas agora, lá fora..."todo mundo é uma ilha"!
Eu quero mais é ter saúde para extrair o máximo de aprendizado em 2011
há milhas e milhas de qualquer lugar!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fisiologia do Exercício - Meu Drama

O sono, o cansaço, a fome, o desespero...
juntos invadem a aula de Fisiologia do Exercício.
Preenchem as linhas do livro de Powers e Howley
E o olhar fixo nos slides vão muito além da explicação.
Eu me pergunto inconscientemente, sobre a importância do sistema-tampão!
Tento me concentrar nos mecanismos de regulação da temperatura corporal.
Mas o ambiente refrigerado me faz sentir mais sono, mais fome
e me faz pensar neste mundo tão desigual.
A sala fria, as mãos geladas, lá fora um calor do cão!
Aqui dentro, um monte de preocupação!
Entendo a importância de se estudar os eventos térmicos que ocorrem durante o exercício físico.
Pra ser sincera, eles nem são tão complicados assim...
Mas sou eu quem mantenho a mente em outro ambiente!
Então a fome, o cansaço, a preocupação e o desespero concorrem com a explicação da Termorregulação!
Com isso, mais uma disciplina se torna um drama para mim:
eu que sempre gostei de estudar, de debater, de questionar...
me vejo novamente com a responsabilidade de entender a Fisiologia do Exercício
Só espero que da próxima vez que eu repetir a disciplina eu tenha maior e melhor concentração!

domingo, 12 de dezembro de 2010

final de semana chegou e já terminou!

O final de semana chegou e trouxe consigo sono, cansaço, fome...
O final de semana me trouxe a presença física dos meus pais;
Trouxe aula/atividade de Fisiologia do Exercício, curso de Atividade Adapatada, espetáculo teatral (Me segura que eu vou dar um troço).
O final de semana trouxe a companhia dos amigos e dos livros;
Um telefonema de 27 minutos;
Um sonho que poderia ter sido real;
Um filme de ação e outro de comédia nacional;
O final de semana me proporcionou um pseudo descanso,
um intenso sono, um olhar insosso...
O final de semana chegou cheio de trabalho!
Cheio de incerteza, cheio de moleza, cheio de beleza: uma chuva deliciosa, um calor do caralho!
O final de semana mal começou e já terminou...
passou tão rápido que nem me notou! :(



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

repensando a prática pedagógica

Sempre que uma fase termina, outra se inicia:
Encerrei mais uma etapa do projeto de extensão universitária "Vivenciando o Meio Aquático" (no qual fui monitora de natação por 8 meses na UESB)...
Comecei há pouco tempo as aulas de natação no projeto "Atleta do Futuro" pelo SESI...
Entre um e outro, algo permanece ainda mais firme em mim: a vontade de ser melhor.
Não tenho a pretensão de ser melhor que o outro, não pretendo ser reconhecida como a melhor que ninguém...
Minha obstinação é ser melhor hoje do que eu fui ontem, é ser melhor amanhã do que eu fui hoje, é superar minhas dificuldades e tentar ser sempre melhor e mais do que eu posso ser, ou do que eu já sou.
Reconheço minhas fraquezas, reconheço minhas limitações, reconheço meus erros...
Mas ainda assim eu almejo ser reconhecida pela minha tentativa de melhorar a cada dia.
Então, diante dessas fases que ora inicia, ora termina, eu me proponho a repensar em toda minha prática pedagógica.
Lembro dos teóricos que estudei, lembro dos debates acadêmicos, lembro de cada aula planejada, de cada mudança desprogramada, de cada olhar penetrante e ansioso dos meus alunos, penso também nas expectativas deles, em como eu poderia ter sido melhor a partir da minha práxis educacional e assim ter atingido aos anseios deles.
É intrigante o fato de que quando penso na minha prática docente, não penso muito em mim (nem tampouco em destaques e/ou recompensas) só consigo pensar em como fazer para ser melhor o aprendizado deles. Algumas pessoas acham que o professor é o detentor do saber, mas o tanto de coisa que aprendi com meus alunos , não representa 1/3 do que eu passei pra eles. No final das contas, eles se sentem agradecidos pelos aprendizados adquiridos, mas eu é quem sou eternamente grata por tudo que aprendi/aprendo com eles.
Então, a cada dia que passa, a cada momento de reflexão da minha prática educacional, eu me convenço ainda mais de que eu amo ensinar, eu amo estar com meus alunos, eu amo o desenvolvimento deles, eu amo a Educação Física (quem diria...).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

futebol, natação e capoeira...


O que eles tem em comum? ou seria incomun? eu diria: eles tem muito a se comunicar!
Deve ser por causa da mesma orientação acadêmica dos professores que ministram as respectivas disciplinas...
Talvez seja as discussões sócio-histórica-cultural que permeiam tais modalidades...tão próximas e tão opostas, tão instigantes quanto desorientadoras e fascinantes.
Combinação perfeita para aula de campo na capital baiana:
No Barradão (estádio do Vitória) o coordenador (João Paulo), há 19 anos no clube, fala sobre a divisão de base e toda a fábrica de ilusões que paira sobre as mentes dos jovens atletas que sonham em se tornar jogadores de futebol, ignorando o fato de que apenas 5% deles conseguem reconhecimento como os famosos Kaká, Robinho, Romário, Ronaldo's...
No estádio de Pituaçu, um dos melhores gramados do país, um investimento pesado para a comodidade dos torcedores, jogadores, treinadores e...políticos.
No estádio de Itinga, o Esporte Clube Bahia treina, concede entrevista e nos permite uma visitação rápida, porém suficiente para perceber que não foi por acaso que o time voltou para a 1ª divisão do Campeonato Brasileiro, tamanha organização!
Na Academia de Capoeira de João Pequeno, no Forte de Santo Antônio, os movimentos se apresentam de forma lenta, bem próximos ao chão, os capoeiristas bem vestidos primam para manter a essência da capoeira angola, voltada para as tradições dos escravos africanos.
Cansaço, sono pesado, um pouco de mau humor, mas satisfação em absorver tanto conhecimento, sem sequer abrir um livro.
Na ACEB (Associação Cultural e Esportiva Braskem) o técnico da Seleção Brasileira de Natação (Rogério Arapiraca) com 32 anos de carreira, faz um trabalho de base de alto rendimento com seus atletas, em destaque: Allan do Carmo e Luiz Rogério. Além de ministrar o treino, o técnico abordou muitas questões relacionadas à natação na Bahia e no Brasil, suas dificuldades e superações. Desde os 900 abdominais que cada atleta realiza todos os dias até às consultas com psicólogos e nutricionistas, foi possível notar a importância da aferição da glicose e lactato sanguíneos.
No Salvamar, os instrutor Carlos Moaraes ministra uma oficina preparatória para resgatar vítimas de afogamentos. Apesar das brincadeiras da turma, este foi um momento intrigante. Eu penso: "como manter a calma num momento em que o desespero prevalece?" então analisando as posturas dos salva-vidas eu chego a uma conclusão eminente: eles são seres humanos altamente preparados para socorrer, mas nem sempre recebem a valorização que merecem!
No Centro de Esportes da UFBA, o professor Fernando Reis nos mostra os trabalhos dos seus alunos da disciplina Metodologia do Futebol e nos dá um choque de revitalização, de desconstrução, de provocação, de desafio... Não é á toa que ele foi ( e continua sendo) o mestre dos meus mestres! concordo plenamente com ele ao dizer que o professor tem que ter formação intelectual.
No Pelourinho, visitamos a fundação Mestre Bimba. Agora a capoeira se apresenta com movimentos mais rápidos e altos, bem semelhates às artes marciais. Além disso, há maior interação entre os praticantes, vindos de vários lugares para admirar e vivenciar a capoeira que teve mestre Bimba como precursor...e lá filho e neto do Mestre Bimba se faziam presentes, enriquecendo as informações, compensando todo cansaço, toda fome, todo sono...
O interessante é que, fazendo um balanceamento de todo conhecimeto adquirido com as aulas de campo em Salvador, ressalto que todos os agentes construidores do saber, seja este relacionado ao futebol, à natação ou à capoeira, posso garantir que o ponto chave que eles destacaram e que ficou muito nítido para mim foi: "É preciso amar o que se faz". Diante deste parâmetro, futebol, natação, capoeira... todos eles estão em constante comunicAÇÃO!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O passado voltou rasgando...*

Sempre que retorno à Itabuna, sou bombardeada por lembranças de um passado que insiste em me consumir:
A BR 101, a chuva forte e passageira;
A Escola Curumim, o Centro de Cultura;
A Avenida Amélia Amado, o Jardim do Ó;
A Biblioteca Jorge Amado, o Cursinho Galileu;
(está tudo tão bem guardado...)
A Danúbio Azul, as conversas no final da tarde;
o rio Cachoeira, o juizado de menores na rodoviária;
o Shooping Jequitibá, o cinema Starplex;
a Avenida Cinquentenário; as luzes apagadas no prédio em frente ao meu;
a imaturidade de outrora transformada em constante arrependimento
(é como se tudo isso estivesse registrado num diário)
Cada vez que volto à Itabuna é sempre a mesma coisa: o passado paira no ar e novas recordações vão sendo construídas, unindo-se às lembranças anteriores e juntas me fazem sentir um embrulho no estômago, uma aceleração da frequência cardíaca, as mãos gelarem e um medo repentino...talvez um medo de não conseguir deixar esse passado guardado nas esquinas do meu pensamento.
De uma forma ou de outra, esse passado sempre volta rasgando, destruíndo tudo o que vê pela frente, me fazendo retornar ao tempo que ficou para trás, mas que convive diariamente, lado a lado, semrpe presente...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ah querida infância...


A melhor parte de ser criança, além de não ter nenhuma preocupação, (exceto com as brincadeiras), é receber carinho, atenção, amor...e se isso vier dos pais, perfeito!
É por isso que sinto muita saudade da minha infânica,
de brincar e brigar com meu irmão...
de sair com papai e mamãe pegada pela mão...
de passar as férias na roça da minha avó...
de brincar na rua com os vizinhos...
de dormir ouvindo minha mãe contar histórias...
de tomar café da manhã preparado pelo meu pai...
ai...são tantas coisas que me fazem sentir saudade da minha querida infância, tantas coisas boas eu vivi e quando olho para as fotografias a vontade que tenho é de chorar, de saudade, de saber que foi bom, que foi a maior dádiva que Deus me deu!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E agora que eu não tenho religião?

Eu estava trabalhando os fundamentos do nado crawl para as novas alunas...elas tinham idade entre 9 e 12 anos...braçada pra lá, pernada pra cá, respeiração aqui, flutuação acolá...de repente uma delas me pergunta:
"Pró, a senhora é católica, né?"
Desse jeito, em questão de segundos, um filme passou em minha cabeça, resgatando lembranças do meu batismo aos 3 anos de idade, depois a 1ª eucaristia com 12 anos, em sequência o crisma, aos 14 e, por fim, minha 'rebeldia' no ápice da imaturidade, aos 17 anos de idade, quando senti vontade de conhecer o espiritismo e decididamente, resolvi não me considerar mais católica. Desde então vou à missa mais para agradar meus pais que para "conversar com Deus", até porque eu faço isso o tempo inteiro, seja antes de dormir, ao fazer o desjejum, ao contemplar o relevo das montanhas, ou ao reclamar do calor forte do sol...
Quando retomei à realidade, a única coisa que eu consegui responder foi me utilizando de outra pergunta: "Por que eu deveria ser católica?" ao passo que minha aluna, com ar de ingenuidade e bochechas rosadas me afirmou: "É que eu já te vi na missa uma vez".
Meu Deus! eu nem lembro quando foi a última vez que fui na igreja...fiquei perdida, sem saber o que dizer. De repente, não apenas aqueles olhos castanhos e arredondados estavam em minha direção, mas todos os outros olhos das minhas alunas penetraram meus envergonados olhos, que sem outra alternativa em vista, respondeu um impronunciável "sim".
Naquele momento lembrei de uma canção do Gessinger que diz: "Os olhos dizem sim, o olhar diz não".
Voltei para casa pensando nisso, pensando em todas as minhas posturas pedagógicas, em todas aquelas lembranças que apareceram tão repentinamente e em tão pouco tempo, pensei naqueles olhos em minha direção à espera de uma resposta convicta...lembrei da minha mãe me dizendo que não há necessidade de ir para igreja só para agradá-la, lembrei dos livros de Leonardo Boff, lembrei do sorriso do pessoal que eu encontrava na igreja, e logo em seguida, das expressões fechadas destas mesmas pessoas quando eu as encontrava na rua. Fiquei pensando também em todas as conversas que tive com meu pai sobre isso, eu adoro quando ele me diz de forma contundente: "o que importa são nossas atitudes diárias, não a quantidade de vezes que vamos à igreja".
Agora que trabalho com ciranças e adolescentes, que pretendo ser reconhecida pela qualidade do meu trabalho, que almejo fazer história, e agora que eu não tenho religião, o que devo fazer?

domingo, 7 de novembro de 2010

solteira há um ano!


365 dias sem dar satisfação!
sem ter medo de conhecer outras pessoas;
sem receio de sair com minha cunhada e meu irmão;
Sem ter de dar explicação;
sem pedir permissão;
sem ter atenção;
sem dar atenção;
sem fazer ligação;
sem receber ligação.
12 meses se passaram
minhas vontades mudaram;
meus desejos se transformaram;
meus risos transbordaram;
e as lágrimas secaram;
as preocupações sessaram
e alguns sonhos se concretizaram.
Há um ano eu não preciso ter a responsabilidade de dizer pra onde vou, com quem vou, e em que horas voltarei.
Há um ano eu tenho responsabilidades bem mais interessantes que ter de me expliciar o tempo todo para o namorado.
Sim, às vezes eu fico carente, mas me refugio nos livros, nos artigos, nas fotografias, nos textos, nas músicas, na atenção dos meus alunos, na sabedoria dos meus professores, no aconchego dos meus pais...
Há um ano eu tenho descoberto que é possível ser feliz...sendo solteira!
\o/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

eu amo a diversidade!

Apesar de todas as adversidades:

Eu amo a diversidade cultural;
sou fascinada pela diversidade racial;
considero incrível a diversidade sexual;
fico impressionada com a diversidade funcional ...
No fim das contas,
eu amo a biodiversidade em geral!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

se eu pudesse voltar no tempo...


Se eu pudesse voltar no tempo eu queria ter novamente a oportunidade de olhar nos olhos, de olhar pro sol, de olhar o que estava ao meu redor...

Se eu pudesse voltar no tempo queria poder escutar mais, ouvir a canção com mais calma, compreender melhor os conselhos...

Se eu pudesse voltar no tempo eu queria estar apreciando o por do sol, ao som do bolero de Ravel, à margem do rio Paraíba, na praia do Jacaré em João Pessoa!


Essa é a imagem perfeita para recordar o passado e sentir falta das coisas que eu deixei de fazer...

^^

sábado, 30 de outubro de 2010

Eu vou eleger a 1ª mulher presidente do Brasil \o/


A história é outra:
Nos EUA temos o primeiro presidente negro da história do país.
Na América do Sul, Chile e Argentina elegeram uma mulher para a presidência.
No Brasil não poderia ser diferente.
Dos 35 presidentes da República, somente um veio da classe operária e este, apoia uma mulher para ser sua sucessora.
E eu, cheia de confiança, vou ajudar a eleger a primeira presidente do Brasil!
Não apenas porque eu seja a favor da descriminalização do aborto, ou porque eu seja a favor do casamento homossexual. Acima de tudo porque eu sou completamente a favor de um Brasil igualitário.
Eu quero fazer parte dessa nova história, desse momento diferente. Vou eleger a primeira mulher presidente...
Por um Brasil mais justo, menos faminto, menos miserável, menos paradoxal.
Tenho críticas severas ao Bolsa Família, é verdade. Mas, e se fosse eu quem estivesse abaixo da linha da pobreza, passando fome, sem nenhuma perspectiva de sobrevivência para mim e minha família, certamente esse projeto seria a garantia da nossa existência. Portanto, de uma forma ou de outra, esse projeto garantiu a sobrevivência de milhares de famílias no Brasil, e acredite: ajudou a fomentar a nossa economia. Porque o pobre do Brasil de hoje, não é mais o mesmo de anos anteriores. Agora se tem condições de comprar uma geladeira, uma televisão, um aparelho celular (coisas que antes somente a classe média e alta tinham acesso).
Quanto à corrupção, eu também tenho críticas terríveis ao mensalão. Mas, pensando mais profundamente, o que eu noto é que em governos anteriores existia tanta ou mais corrupção quanto agora. Só que antes, não havia nenhum tipo de investigação, nem tampouco havia punição, sequer era divulgada pela mídia (financiada pelo governo).
Sendo assim, a situação agora está bem diferente que em governos anteriores. E isso, graças à administração de um presidente que veio do povo, que passou fome, que sentiu na pele as dificuldades que a classe operária passava no Brasil, e que agora, este mesmo presidente operário apoia a candidatura da primeira mulher para a presidência do país.
No que depender de mim, finalmente o Brasil terá uma mulher presidente!

\o/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

azar no amor...

No início a culpa era da imaturidade, da inexperiência e irresponsabilidade.
Depois foi por causa de traição...
Dai eu levei um tempão achando que o interessante era não cultivar sentimentos amorosos por ninguém, passei a enxergar as pessoas mais como uma circunstância que como um recado dos deuses.
Até conhecer uma pessoa ideal, mas o ideal só existe na imaginação, mas a culpa não foi do pensamento, mas dos comportamentos: ciúme, exigências, imposições. Pra quem ama a liberdade isso é o mesmo que aprisionar numa jaula e jogá-la no fundo do oceano.
Eu realmente acredito que não existe o amor, pelo menos, não para mim. Sorte no trabalho...azar no amor: distância, timidez, ocupações, curtição... agora são esses os culpados para que eu perceba que amor só existe na novela, só nos filmes, só para menos de 5% da população (seria muita pretensão da minha parte querer fazer parte desse número ínfimo).
Mas tudo bem, eu vou jogar naquilo que eu sei que tenho condições de ganhar: no trabalho, nos estudos, nos negócios e o amor...ah deixa que os 95% restantes corram atrás.
"Tanta gente que eu conheci
Não me encontrei só me perdi"
(Biquini Cavadão)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Jequié - cidade Sol


O sol que ilumina intensamente a cidade de Jequié (localizada no sudoeste da Bahia, a 365 km da capital, Salvador) é um sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilha no céu da pátria nesse instante.
Este sol que aquece nossas almas e deixa marcas não apenas na pele, mas também no coração. É um sol cheio de expectativas, cheio de glórias, é um sol que abençoa...
Não sou jequieense de acordo com meus registros. Mas, há mais de três anos respiro o ar quente dessa cidade...aqui aprendi mais do que em qualquer outro lugar que estive antes ( e posso garantir que não foram poucos os lugares que passei).
Em Jequié conheci pessoas fantásticas, amigos que certamente vou levar para sempre, do lado esquerdo do peito! em Jequié tive meu primeiro emprego, agora tenho mais de um...rs, em Jequié finalmente passei na prova do vestibular ( embora, na época eu não tenha ficado tão contente, por não ter sido o curso que eu queria - Direito - mas hoje, tenho certeza que passar no vertibular para Educação Física foi a melhor coisa que eu fiz na vida!). Em Jequié realizei tantos sonhos, e ainda tem muitos por vir. Em Jequié eu desfiz um namoro de mais de três anos ( e não pretendo mudar meu estado civil tão cedo). Em Jequié eu mudei o rumo da minha trajetória. Conquistei vitórias, acumulei histórias.
Este sol que brilha e ilumina a cidade sol, que deixa marcas na minha pele, que aquece nossos lares. Em nenhum outro lugar vi o sol se debruçar tanto por uma cidade. Aqui o sol é uma dádiva! e eu, que era apaixonada pela chuva, que adorava o frio, e não me adaptava ao calor de mais de 35°, hoje não consigo imaginar Jequié sem os raios deste sol que me levou aonde eu sempre quis chegar: a concretização dos meus sonhos.
Sou muito feliz por viver aqui na cidade aonde o Sol é o símbolo-mãe de toda essa gente que tanto batalha, mas não esquece de sorrir, que luta contra a injustiça, e nunca deixa de seguir.
Jequié, cidade Sol...parabéns pelos 113 anos de emancipação política, obrigada por ser a sede da realização dos meus objetivos!
por Adrielle Lopes

sábado, 23 de outubro de 2010

mania de devorar concreto e asfalto


Adoro pegar a estrada:
Pode ser uma estrada de chão, uma estrada de ferro, a estrada marítima, a estrada do céu...
"Eu nasci com o pé na estrada, com a cabeça lá na lua".
A estrada faz parte de mim há muito tempo. Criei o hábito de devorar concreto e asfalto desde cedo e espero continuar me alimentando de estrada, porque seguir viagem é minha maior mania!
"Seguir viagem, tirar os pés do chão, outros ares, sete mares, voar, mergulhar".
O fato de devorar concreto e asfalto vai muito além do simples ato de seguir viagem, porque de uma forma ou de outra, o que fica no final das contas é uma saudade enorme de todos os cantos que conheci:
Eu tenho saudade da minha 'Fortaleza';
de ficar contente ao ver 'Porto Alegre' ;
de contemplar as belezas de 'Olinda';
de estar perto do meu 'Porto Seguro'
de comer frango assado em 'Porto de Galinhas';
de fazer pedidos para 'São Paulo';
de mergulhar no 'Rio de Janeiro';
de conhecer a história de 'João Pessoa'
de tomar suco de caju em 'Aracaju'
de correr nas areias da 'Praia do Francês'
enfim...
"Tenho feito o meu caminho, volta e meia fico só, reconheço os meus defeitos e o efeito dominó, mas se eu ficasse ao seu lado, de nada adiantaria, se eu fosse 'uma moça' diferente, sabe lá como eu seria".
O jeito é tentar conviver com a saudade de todos esses caminhos que percorri, de todos os lugares e pessoas que conheci e continuar devorando concreto e asfalto, me alimentando de novas viagens.
"Se dizem que é impossível, eu digo é necessário, se dizem que é loucura, eu provo o contrário".
^^

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

nota é o que importa!

De nada adiantou...
os congressos que participei;
os trabalhos que apresentei;
os testes de seleção que passei;
as ideias inovadoras que pensei;
tudo isso foi inútil...
Porque na verdade, o que importa mesmo são as notas que tirei.
E dai se eu sei debater algum assunto relacionado à sociologia, antropologia ou psicologia?
Se eu não souber/entender as questões relacionadas à Fisiologia do Exercício de nada adianta.
=[
Sendo assim, o que me resta é estudar, decorar e ter todos os conceitos fisiologicamente falando, na ponta da língua. Depois, alguns teóricos me dizem que é preciso analisar o ser humano em todas as suas dimensões, não apenas como um ser biologicamente ativo. Parece até engraçado essa controvérsia, mas a verdade é que, se eu não tiver boas notas, de nada vai ter valido os contatos que fiz, os artigos que escrevi, as experiências que vivi...
:(

sábado, 16 de outubro de 2010

meus textos.


Antes de dormir;
Antes de fugir;
Antes de agir...
Depois de sair;
Depois de sentir;
Depois de definir...
Meus textos já estão prontos. Cada palavra no seu devido lugar, à espera do momento de se materializar. Meus textos já estão formados, embora inacabados, embora guardados, embora meio desajustados, mas já elaborados em minha mente.
Ás vezes falta tempo, às vezes falta disposição, às vezes falta um local, uma folha de papel, um lápis...só não falta imaginação. Para cada situação há uma criação de um texto, de uma reflexão, de uma análise, de uma crítica...todos minuciosamente organizados em minha memória, porém nem sempre reproduzidos à risca no plano abstrato, ainda que as ideias permaneçam intactas. De qualquer forma, eles são idealizados antes de dormir, antes de fugir, antes de agir, depois de sair, depois de sentir, depois de definir...meus textos estão todos prontos para existir!^^

domingo, 3 de outubro de 2010

Indigna Ação


As crianças procurando comida no lixão;
As inúmeras formas de exploração;
Os múltiplos casos de corrupção;
O cotidiano no sertão;
A manipulação da televisão;
O preço do pão;
O custo do controle da inflação;
A má administração;
Os problemas com a alfabetização;
O conformismo da população;
A falta de investimento na educação;
As falhas de comunicação;
O poder alienante da religião;
A hipocrisia da compaixão;
Os seres humanos vivendo em submissão;
Os sentimentos nobres em estado de putrefação;
As notícias do mensalão;
Os equívocos da nossa Constituição;
A problemática da prostituição;
Os elevados índices de desnutrição;
E a corrida para aumentar a produção...

Tudo isso me provoca uma profunda indignação, uma tristeza, um pessimismo, uma desesperança sem explicação. Ações tão indignas, tão desprezíveis, tão horrendas e que me enchem de preocupação. Gostaria muito de acreditar numa transformação, perceber uma solução, mudar de vez esta situação e consequentemente dar um fim na minha indignação e quiçá um dia falar apenas das dignas ações.


domingo, 19 de setembro de 2010

eu não entendo...


Não entendo por que as pessoas só se relacionam com segundas (e hediondas) intenções;
não entendo por que todos querem ficar ricos facilmente;
não entendo por que a maioria das pessoas prefere ficar mais magra que ficar mais inteligente;
não entendo por que as pessoas insistem em gastar tanto com coisas supéfluas;
não entendo por que o discurso é vil, totalmente oposto na prática;
não entendo por que tantas pessoas conscientementes agem de forma desprezível;
não entendo por que as amizades são facilmente desfeitas por mal entendidos;
não entendo por que as pessoas só valorizam quando perdem;
não entendo por que as pessoas valorizam tantas coisas fúteis, mas se esquecem do que é principal;
não entendo por que eu penso tanto no meu sucesso profissional em detrimento do aspecto sentimental;
não entendo por que estudo tanto se ninguém me entende;
não entendo por que vivo pensando em ser melhor, se todo mundo curte a mediocridade;
não entendo por que escrevo tanto, se isso nunca vai mudar nada;
não entendo por que leio tanto, se no dia a dia o que importa são as experiências que tive e não os livros que eu li;
não entendo por que só entendo tudo depois de errar muito...
não entendo quase nada nesta vida...
Talvez eu seja só uma criança que não conhece (nem entende) a verdade, um poeta que nunca vai aparender a amar.
de tudo isso eu não entendo nada!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

não sei dizer não

No filme Sim Senhor, o protagonista é levado a dizer sim para todas as oportunidades que surgem em sua vida, inclusive aquelas que de imediato parecem não fazer nenhum sentido, mas esta seria uma forma de aprender a fugir dos problemas, visto que assim o universo ofereceria novas chances a cada momento.
Eu me sinto assim: levada a sempre dizer sim! mas não por obrigação, talvez eu não tenha ainda aprendido a dizer "não".
Digo sim para as oportunidades que surgem, digo sim para ajudar meus familiares e amigos, digo sim para o trabalho, para a leitura de mais livros...
Claro que, como o protagonista do filme Sim senhor, eu aprendo muito com todos os "sims" que eu faço questão de dizer. Por outro lado, me sinto sobrecarregada, às vezes não sobra tempo para ouvir música, pra admirar uma paisagem, para brincar com a gatinha, pra conversar com a vizinha, pra ficar horas de bate papo no msn...
Mas, enfim...eu ainda consigo dizer não às propostas indecentes, não à mediocridade, não aos assuntos banais e supéfluos...
Só preciso aprender a dizer não a outras coisas, para que eu possa ter mais tempo para dormir 8h/dia, para que eu possa voltar a mastigar bem os alimentos, para que eu possa admirar mais o por do sol, para que eu possa visitar meus pais mais vezes...por fim, para que eu tenha mais tempo de curtir minha felicidade^^

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Adrielle Lopes x Humberto Gessinger


Humberto Gessinger cantou: "A gente vive assim: um dia aqui o outro ali";
Drika comprovou: um dia triste, o outro alegre...
"A gente vive assim: sabendo de tudo sem saber porque". (HG)
É preciso continuar, perseverar, acreditar...sorrir, mesmo quando as lágrimas estão no momento de atuar. (AL)
"Conta pra mim o que te fez chorar, nunca mais quero te ver chorar". (HG)
Apesar da tristeza, eu sigo com o sorriso e o pensamento positivo, eu acredito em dias melhores, mesmo quando tudo parece turvo, desfocado e mesmo quando eu penso que estou no caminho errado. (AL)
"Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar, mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir". (HG)
Mas eu sei pra onde eu quero ir: quero adentrar no mundo da inquietação, da discussão, da transformação. (AL)
"Olhos atentos a todo movimento, é preciso duvidar, viver não é preciso e nem sempre faz sentido". (HG)
Eu quero abraçar o mundo com meus braços curtos, mas quero dizer que eu tentei, que nada foi em vão, pois de qualquer forma todas as minhas experiências vão me levar para um lugar chamado maturidade. (AL)
"Já vivi tanta coisa, e tenho tantas a viver, tô no meio da estrada e nenhuma derrota vai me vencer, hoje eu acordei livre, não devo nada a ninguém, não há nada que me prenda". (HG)
O bom é seguir nosso caminho confiante, alegre, disposto, mesmo com todas as intempéries, apesar de todas as dificuldades e ainda que se caminhe só pelo labirinto da solidão. (AL)
"Ando só pois só eu sei andar sem saber até quando ando só." (HG)
Muito do que sou...muito do que me tornei, aprendi com as letras desse gênio que é o Humberto Gessinger, é impossível não admirar sua inteligência. Sou fã, sou discípula, sou seguidora, sou admiradora...não sou fanática, reconheço as coisas que discordo dele, mas até nisso eu o venero.
Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.
(Isaac Newton)

^^

domingo, 12 de setembro de 2010

1ª frustração na condição de professora...


Desde o início de maio deste ano eu venho ministrando aulas de natação para crianças de 3 colégios públicos da cidade de Jequié, visto que participo como monitora de um projeto de extensão universitária, o qual tem por objetivo ensinar crianças e adolescentes (dos 9 aos 15 anos) a nadar e a desenvolver o hábito de leitura, paralelo com a natação.
Porém, na última sexta feira, eu simplemente não soube o que fazer:
Ele era o primeiro aluno a chegar às aulas, (mesmo nos dias frios das manhãs de inverno), dedicado e comportado, ele demonstrava adorar as aulas de natação. Não gostava muito da ideia de ter que ler, mas seu desenvolvimento no meio líquido foi surpreendente, pois no início das aulas ele não tirava as mãos da borda, mal se deslocava na piscina. No entanto, após 4 meses ele já estava realizando o movimento do nado Crawl de forma correta, já tinha perdido o medo de se desprender da borda da piscina e estava prestes a aprender o nado Peito. O mais incrível, ele não apenas leu o livro indicado, mas foi o único aluno da turma que fez um resumo...além disso, participou da discussão oral satisfatoriamente....
Justamente nesta manhã, em que o tempo estava agradável, ele veio até mim, sem ao menos olhar nos olhos, e me disse que não queria mais participar das aulas de natação. Fiquei totalmente sem reação...eu o questionei sobre todas as possibilidades cabíveis para que ele chegasse até aquela conclusão, mas ele simplesmente não me apresentou nenhum argumento para tomar tal atitude. Fiquei sem chão. Lágrimas vieram aos lindos, pequenos e castanhos olhos dele, então eu desisti de tentar perguntar o que o levou a tomar aquela decisão para não chorar junto com ele e terminei dizendo que se por acaso ele mudasse de ideia, eu estaria ali, à espera do retorno dele.
Só não sei por quanto tempo eu vou suportar esperá-lo voltar às aulas. Não sei se é o certo, mas vou procurá-lo na escola onde ele estuda e não vou me dar por vencida enquanto não receber uma explicação coerente para a desistência dele das aulas de natação. Até lá, estarei na condição de professora frustrada, pela primeira vez.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Correr é minha sina!

Correr pela paz, pelo bem estar, correr para aproveitar esse dia nublado!
Correr para manter a forma, correr para não perder tempo e perder tempo para correr.
Correr para continuar a concorrer, correr para não enlouquecer!
Correr da chuva, correr contra o tempo, correr contra o relógio,
Correr do sol, correr do cão, correr na contramão;
Correr do assaltante, correr da tentação, correr da consfusão!
Correr atrás da grana, correr atrás do prejuízo, correr atrás da bola...
Correr para vender sorrisos, correr para vender balas (correr inclusive das balas perdidas).
Correr das dívidas, dos inimigos, dos preconceitos, dos estigmas...
Correr para despitar o resfriado, ou despistar o gato.
Correr pra ver o por do sol, correr pra pegar a estrada, correr pra meditar.
Correr da tua ira, correr da tua voz, correr pra longe desse lugar!
Corrrer para te ver, correr para não te esquecer, correr para te merecer...
Correr atrás de um sonho, correr para abraçar o mundo...
Correr para saber os resultados, correr pra todos os lados!
Correr para encarar a realidade, para mudar os fatos, para lançar os dados.

Ainda não sei se correr faz bem ou não...mas adoro fazer parte dessa maratona, na qual nem sempre os primeiros são os campeões. O pódio não me interessa. O que me interessa é o caminho da corrida e os benefícios que ela me trará depois que a corrida estiver perto de se tornar apenas uma leve caminhada em busca da calmaria. Até então, correr é minha sina^^

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Total convicção ou incerteza plena?!

Até os 22 anos de idade ela ainda não sabia ao certo o que queria:

Trabalhar ou estudar? Educação Física ou Direito?cabelos claros ou escuros?
casar ou terminar o namoro? morar em Itabuna ou Jequié? criar cachorro ou gato?
livro ou filme? sorrir ou chorar? emagrecer ou engordar?
viajar ou deitar na rede? conhecer ou ignorar?debater ou aceitar?
ligar ou esquecer? ouvir ou falar? demorar ou esperar?

Agora, ela sabe muito bem o que quer:

trabalhar & estudar, Educação Física...depois Direito, cabelos ora claros, ora escuros, ora lisos, ora encaracolados, ora longos, ora cumpridos;
curtir a solteirice, nem Jequié nem Itabuna, aonde eu quero morar ainda não existe nos mapas! um dia eu quero criar um coelho! livros & filmes, sorrir...às vezes chorar, emagrecer & engordar;
viajar & deitar na rede, conhecer algumas coisas, ignorar outras, debater com quem entende, respeitar quem não sabe debater;
nem ligar, nem esquecer, seguir lembrando, ouvir & falar, demorar para me enfurecer, esperar para saber valorizar;

Talvez tudo isso mude nos próximos 22 anos, mas pelo menos, daqui até lá ela certamente estará sabendo muito bem o que quer!^^

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Você faz suas escolhas e suas escolhas fazem você"


Escolher exige reflexão, percepção, intuição...
Fazer escolhas é complexo, estranho e saudável.
Ainda que mais tarde se note que a escolha não foi bem feita...
Mas e daí? a experiência vai mostrar que nada se perde, já dizia a lei de Lavoisier: "na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".
De fato, estamos todos em eterno aprendizado, já dizia Paulo Freire no livro Educação e Mudança: "o homem se sabe inacabado e por isso se educa".
Errar, talvez já seja algo inerente ao ser humano, ainda que na canção Múmias, cantada pela banda Biquini Cavadão nos diga: "errar não é humano, depende de quem erra, esperamos pela vida, vivendo só de guerra".
Então as escolhas nos levam para um caminho talvez previsível, talvez inimaginável...mas certamente para um caminho que nos traga experiência, nos traga consciência, nos proporcione grandes vivências.
Até pouco tempo eu deixava que a vida conduzisse minhas escolhas, como uma folha carregada pelo vento...que estaria satisfeita com qualquer lugar...
Ainda bem que aprendi a fazer escolhas, nem sempre as melhores, nem sempre as mais interessantes, nem sempe as mais aconselhadas. Mas eu aprendi a fazê-las, por minha conta, assumo toda culpa, mas são minhas, só minhas, com todo peso da responsabilidade sobre meus estreitos ombros finos.
Eu escolhi me dedicar, eu escolhi me comprometer, eu escolhi ampliar meus horizontes, eu escolhi sair do campo abstrato e caminhar pelos labirintos da vida real.
Eu escolhi assumir, escolhi merecer, escolhi agir...escolhi pensar bem, escolhi até fazer planos!
Agora estou convicta de que quando eu faço minhas escolhas reconheço que muito do que me tornei deve-se a estas escolhas, ou seja, minhas escolhas são exatamente o que eu sou, o que me tornei e o que eu pretendo ser no porvir!
^^

sábado, 28 de agosto de 2010

Temo...

O silêncio tem múltiplas faces: ora é tranquilizador, ora é ensurdecedor, não raro soa como um alarme, e em alguns momentos é impronunciável.
O silêncio costuma servir muito para evitar discussões, construir a paz, escutar com perfeição e ter uma boa noite de sono profundo.
Por outro lado, o silêncio pode ser pertubador, constrangedor, e pode causar muita dor... como aconteceu com o protagonista do filme "O Segredo de seus olhos", o qual levou 25 anos para quebrar a barreira do silêncio e falar o que sentia, quase o mesmo tempo em que o vilão ficou sem dizer uma palavra, já tinha quase desaprendido a falar...
Que irônico! como pode a mesma coisa causar sensações diferentes?
Não sei ao certo se Benjamín Espósito, o protagonista do filme, custou a dar um fim no silêncio porque a letra "A" da sua máquina de datilografia estava quebrada, ou porque lhe faltava coragem...oportunidades ele teve! Embora eu acredite que, na maioria das vezes um olhar, um sorriso, um carinho, um abraço, um quadro, um retrato, uma carta, um poema, um número, uma data... diz muito mais que palvras pronunciadas.
Eu Temo, porque a letra "A" da minha máquina cerebral está quebrada e não tem previsão de conserto...então eu Temo...em silêncio profundo, no silêncio da tarde que escurece, no silêncio do hospital ou no silêncio de uma praia deserta. Não sei por quanto tempo vou permanecer em silêncio...talvez aconteça comigo o que aconteceu com o vilão do filme...talvez passe tanto tempo, tanto que o silêncio me faça esquecer como pronunciar as palavras...
Portanto, acredite: "Temo"!
^^

sábado, 21 de agosto de 2010

O que faz as pessoas parecerem tão iguais?*

É só passar 123 minutos ouvindo Engenheiros do Hawaii para que as letras do Humberto Gessinger me deixe intrigada, exatamente como fiquei após a leitura do livro dele "Pra ser sincero 123 Variações sobre o mesmo tema", vejamos:
Eu que não fumo...
eu que parei de beber,
eu que não amo você...
Não vim até aqui pra desistir agora!
Encare a ilusão de sua ótica!
Por que ter de ser igual aos outros?
Qual é a razão deste disfarce no olhar?
Ser sincera como não se pode ser às vezes nunca faz bem...
Um par de olhos, um pôr do sol, às vezes faz a diferença!
Não se renda às evidências...Não se prenda à primeira impressão.
Ninguém=Ninguém...
Os homens são o que são e são todos iguais, o difícil é saber quem é clone de quem!
Eu quero seguir o caminho dessa infinita highway...
Seguir viagem, tirar os pés da terra firme...
Quero duvidar de tudo que é certo!
Mas não é pose, não é positivismo.
Não sei quando os olhos dizem sim e o olhar diz não...
Por isso quero viver na paz e na pressão!
Sou diferente de tudo que eu poderia imaginar...
Ela sabe muito bem o que quer!
Não quero ser igual a ninguém, não quero que ninguém seja meu clone...
Então, não me compare a ninguém... se for pra sempre, seja breve!
Eu que não passo um dia sem ouvir as canções do Gessinger não vou gastar meu tempo te comparando com ninguém. A não ser que tu me digas o que faz as pessoas para serem tão iguais...^^

domingo, 15 de agosto de 2010

Minha gratidão...

Sou grata ao tempo...

Sou grata à passagem do tempo.

As fotografias mostram a criança que ficou pra trás...

E a mulher que tarda a chegar, mas quando chega...

Sou grata ao tempo por me trazer a maturidade que eu não tinha aos 16 anos.

Sou grata ao tempo por perceber o que é prioridade e o que é supérfluo.

Os cadernos antigos me mostram a letra redonda que ficou pra trás...

Nos cadernos atuais, as letras estão cada vez mais finas, aprendi a escrever rápido, economizando espaço.

Sou grata porque o tempo é generoso comigo.

Sou grata porque o tempo passa depressa, obrigando minha mente a prestar bastante atenção no que faço e também no que não faço.

A cor do cabelo mudou, o grau dos óculos aumentou.

O tamanho do pé continua o mesmo, mas o tamanho dos sonhos cresceu significativamente.

O número de amigos diminuiu, e os copos de cerveja também.

Com o passar do tempo eu percebi que não importa o que eu faça, ou deixe de fazer, o passado vai sempre me fazer companhia nas horas vagas.

Com o passar do tempo eu percebi que nunca se está sozinha se um livro estiver ao meu lado.

Percebi que é difícil a passagem de menina para mulher.

Por isso sou grata ao tempo, aprendi quando me comportar como criança e aonde me comportar como adulta.

Sou grata ao tempo porque as futilidades passam despercebidas aos meus olhos.

Sou grata ao tempo porque aprendi a valorizar mais os sentimentos saudáveis e distingui-los das obsessões.

Sou grata ao tempo porque não importa o que aconteça de uma coisa eu tenho certeza: tudo vai me fazer adquirir mais experiência e essa é a única que eu vou levar comigo pra sempre!



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Larissa Souza


Ela é um anjo

Com características indígenas...

Ela é um doce

Cujo nome é suspiros...

Sua beleza é contagiante...

A alegria também...

E a racionalidade.

Ela é inteligente

E curte axé...

É dedicada, é carinhosa, e é brava.

Ela cuida dos cabelos com a mesma devoção com que cuida dos pêlos do animal de estimação.

O namorado dela é o cara mais sortudo do mundo!

E a recíproca é bastante verdadeira.

É impressionante sua capacidade de amar...de amá-lo!

E eles formam o casal que tem tudo a ver, mesmo ela sendo de touro e ele de câncer...

Mas ambos torcem pro mesmo time de futebol.

Eles são tão felizes juntos...

E brincam...e se divertem...e estão sempre lado a lado...

Na saúde, na doença, na alegria e na tristeza...

E ainda nem casaram,rsrs.

Ela é divertida, é compreensiva, e decidida.

O irmão dela, nem precisa comentar.

As amigas dela são todas lindas...

A beleza dela é realmente contagiante.

Ela é uma índia...uma curumim.

Deus a criou com todo o cuidado do mundo.

E me deu de presente a irmã dos meus sonhos!